quinta-feira, 13 de outubro de 2011
O que a lógica sugere para o campeonato de 2012*
* Por Lívio Oricchio
Foi assim no final dos anos 80, quando Ayrton Senna e Alain Prost dominaram avassaladoramente o campeonato, com a McLaren. Depois em 1992, com Nigel Mansell, e 1993, Alain Prost, pela Williams, do mesmo projetista da Red Bull, hoje, Adrian Newey. A pergunta que está no ar, depois do bicampeonato de Sebastian Vettel, ontem, em Suzuka, é essa: quando vai surgir outro piloto, de outra equipe, capaz de desafiar a dupla Vettel-Red Bull na luta pelo título, diante da enorme vantagem técnica exibida?
Pode parecer até um contra-senso, afinal quem ganhou o GP do Japão foi o excelente Jenson Button, da McLaren, sem chuva ou artifício especial que o pudesse ajudar, e não Vettel e a Red Bull. Mas não há como negar que a associação Vettel-Red Bull dominou a temporada. Haja vista que se tornaram campeões na 15.º etapa de um total de 19, bem antes do fim do campeonato.
Tudo é possível, lógico, mas diria que no ano que vem as chances de McLaren, Ferrari ou Mercedes, e menos ainda outro time, passar a vencer as corridas como a Red Bull, hoje, são pequenas. Agora, uma coisa dá para acreditarmos com elevada possibilidade de acertar: as vitórias tendem a ser mais distribuídas em 2012. Mas hoje, como hoje, se tivesse de apostar, colocaria minhas fichas em outro Mundial de sucesso de Vettel e da Red Bull.
Explico: o regulamento no ano que vem será quase o mesmo. Ok, verdade, o escapamento aerodinâmico será proibido e, por razões de segurança, a frente dos carros deverá ser um pouco mais baixa. Mas não penso que por isso a base do eficientíssimo do modelo RB7-Renault da Red Bull não possa ser aproveitada para o carro do ano que vem.
É por esse motivo e conhecer a capacidade criativa de Adrian Newey que acredito num monoposto da Red Bull vencedor de corridas no próximo Mundial. Ao mesmo tempo, tenha a certeza de que, a essa altura, os conceitos aplicados por Newey no carro campeão deste ano já estão devidamente identificados pelos projetistas concorrentes, e serão copiados sem cerimônia. O que, somado a sua competência, seria ignorância irresponsável não reconhecê-la, deve fazer com que McLaren, Ferrari e Mercedes avancem.
Devem reduzir a diferença que os separa da Red Bull. Não hesito em acreditar. Mas seria muito surpreendente se conseguissem, com a manutenção do regulamento, tirar o cerca de um segundo, diferença média este ano, que os separou da equipe de Vettel, e ainda lhes impor alguma vantagem. Historicamente, é muito raro. Mas, óbvio, não impossível.
Quando Newey passou a conceber modelos vencedores para a Red Bull? A partir de 2009, temporada em que estreou um novo regulamento, que tinha como objetivo cortar em cerca de 40% a pressão aerodinâmica do campeonato anterior. Um novo desafio de engenharia. Newey foi o responsável pelos monopostos da Red Bull em 2007 e 2008, projetados sob regras que há dez anos se mantinham, e o que fizeram? Ficaram em quinto em 2007 e sétimo em 2008.
Mas naquela época, é preciso reconhecer, a estrutura técnica e organizacional da Red Bull não se compara com a de hoje de McLaren, Ferrari e Mercedes. Estas têm maior poder de reação que a Red Bull em 2007 e 2008. Já hoje a Red Bull não deve nada a ninguém.
Foi assim no final dos anos 80, quando Ayrton Senna e Alain Prost dominaram avassaladoramente o campeonato, com a McLaren. Depois em 1992, com Nigel Mansell, e 1993, Alain Prost, pela Williams, do mesmo projetista da Red Bull, hoje, Adrian Newey. A pergunta que está no ar, depois do bicampeonato de Sebastian Vettel, ontem, em Suzuka, é essa: quando vai surgir outro piloto, de outra equipe, capaz de desafiar a dupla Vettel-Red Bull na luta pelo título, diante da enorme vantagem técnica exibida?
Pode parecer até um contra-senso, afinal quem ganhou o GP do Japão foi o excelente Jenson Button, da McLaren, sem chuva ou artifício especial que o pudesse ajudar, e não Vettel e a Red Bull. Mas não há como negar que a associação Vettel-Red Bull dominou a temporada. Haja vista que se tornaram campeões na 15.º etapa de um total de 19, bem antes do fim do campeonato.
Tudo é possível, lógico, mas diria que no ano que vem as chances de McLaren, Ferrari ou Mercedes, e menos ainda outro time, passar a vencer as corridas como a Red Bull, hoje, são pequenas. Agora, uma coisa dá para acreditarmos com elevada possibilidade de acertar: as vitórias tendem a ser mais distribuídas em 2012. Mas hoje, como hoje, se tivesse de apostar, colocaria minhas fichas em outro Mundial de sucesso de Vettel e da Red Bull.
Explico: o regulamento no ano que vem será quase o mesmo. Ok, verdade, o escapamento aerodinâmico será proibido e, por razões de segurança, a frente dos carros deverá ser um pouco mais baixa. Mas não penso que por isso a base do eficientíssimo do modelo RB7-Renault da Red Bull não possa ser aproveitada para o carro do ano que vem.
É por esse motivo e conhecer a capacidade criativa de Adrian Newey que acredito num monoposto da Red Bull vencedor de corridas no próximo Mundial. Ao mesmo tempo, tenha a certeza de que, a essa altura, os conceitos aplicados por Newey no carro campeão deste ano já estão devidamente identificados pelos projetistas concorrentes, e serão copiados sem cerimônia. O que, somado a sua competência, seria ignorância irresponsável não reconhecê-la, deve fazer com que McLaren, Ferrari e Mercedes avancem.
Devem reduzir a diferença que os separa da Red Bull. Não hesito em acreditar. Mas seria muito surpreendente se conseguissem, com a manutenção do regulamento, tirar o cerca de um segundo, diferença média este ano, que os separou da equipe de Vettel, e ainda lhes impor alguma vantagem. Historicamente, é muito raro. Mas, óbvio, não impossível.
Quando Newey passou a conceber modelos vencedores para a Red Bull? A partir de 2009, temporada em que estreou um novo regulamento, que tinha como objetivo cortar em cerca de 40% a pressão aerodinâmica do campeonato anterior. Um novo desafio de engenharia. Newey foi o responsável pelos monopostos da Red Bull em 2007 e 2008, projetados sob regras que há dez anos se mantinham, e o que fizeram? Ficaram em quinto em 2007 e sétimo em 2008.
Mas naquela época, é preciso reconhecer, a estrutura técnica e organizacional da Red Bull não se compara com a de hoje de McLaren, Ferrari e Mercedes. Estas têm maior poder de reação que a Red Bull em 2007 e 2008. Já hoje a Red Bull não deve nada a ninguém.
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Um comentário:
sim, o domínio de vettel deve continuar em 2012!!!
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