quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Viver o presente para assegurar o futuro*
* Por Luis Fernando Ramos
No fundo, se a Ferrari tivesse decidido colocar outro piloto no lugar de Felipe Massa quando a Fórmula 1 entrou no recesso do verão europeu, não haveria o que contestar. O início de temporada foi abaixo da crítica. A coisa melhorou um pouco a partir de Mônaco, mas muita coisa não encaixou e um erro aqui ou lá fizeram com que os resultados rareassem.
Só que a forma mudou completamente na segunda metade do ano. Já na dobradinha Bélgica e Itália circulava a informação de que a Ferrari esperaria até o GP da Coreia para se decidir. Ele aproveitou bem a chance e mostrou serviço com o excelente pódio no Japão e performances muito boas em Monza e Yeongam. Justificou, seja para a direção do time, para os tifosi ou para si mesmo, a confiança com uma regularidade que se espera de um piloto de equipe de ponta, pontuando nas seis últimas corridas.
Mas Massa sabe mais do que ninguém que, desta vez, ele passou de ano raspando. Se as sondagens a Mark Webber e a Jenson Button tivessem tomado outro rumo, o brasileiro estaria hoje buscando vaga em outra equipe. Mas como, aparentemente, a Ferrari queria alguém experiente, ele se tornou a opção mais clara, especialmente depois que sua forma entrou numa ascendente.
A explicação do brasileiro para a mudança é importante: “passei a entrar no carro e pensar apenas em me divertir, deixando todo o resto de lado”. Não é um pensamento simplista como duas linhas podem sugerir. Depois de duas corridas ruins demais na abertura da temporada, Massa já poderia ir embora antes da terceira se dependesse da pressão da imprensa italiana. A vitória de Alonso na Malásia, com um carro que era quase uma carroça, só aumentou mais as críticas sobre o brasileiro.
No nosso contato diário, víamos um Massa um tanto perdido e na defensiva na hora de explicar a falta de resultados. Sua confiança aumentou um pouco quando o F2012 melhorou de performance a partir de Mônaco. Mas foi só depois da pausa de verão que ele pareceu mesmo ter ligado a chavinha do “foda-se” e passado a pilotar com desprendimento. Parece que era justamente isso que estava faltando para vermos performances dignas de sua parte.
Que ele se divirta bastante no ano que vem!
No fundo, se a Ferrari tivesse decidido colocar outro piloto no lugar de Felipe Massa quando a Fórmula 1 entrou no recesso do verão europeu, não haveria o que contestar. O início de temporada foi abaixo da crítica. A coisa melhorou um pouco a partir de Mônaco, mas muita coisa não encaixou e um erro aqui ou lá fizeram com que os resultados rareassem.
Só que a forma mudou completamente na segunda metade do ano. Já na dobradinha Bélgica e Itália circulava a informação de que a Ferrari esperaria até o GP da Coreia para se decidir. Ele aproveitou bem a chance e mostrou serviço com o excelente pódio no Japão e performances muito boas em Monza e Yeongam. Justificou, seja para a direção do time, para os tifosi ou para si mesmo, a confiança com uma regularidade que se espera de um piloto de equipe de ponta, pontuando nas seis últimas corridas.
Mas Massa sabe mais do que ninguém que, desta vez, ele passou de ano raspando. Se as sondagens a Mark Webber e a Jenson Button tivessem tomado outro rumo, o brasileiro estaria hoje buscando vaga em outra equipe. Mas como, aparentemente, a Ferrari queria alguém experiente, ele se tornou a opção mais clara, especialmente depois que sua forma entrou numa ascendente.
A explicação do brasileiro para a mudança é importante: “passei a entrar no carro e pensar apenas em me divertir, deixando todo o resto de lado”. Não é um pensamento simplista como duas linhas podem sugerir. Depois de duas corridas ruins demais na abertura da temporada, Massa já poderia ir embora antes da terceira se dependesse da pressão da imprensa italiana. A vitória de Alonso na Malásia, com um carro que era quase uma carroça, só aumentou mais as críticas sobre o brasileiro.
No nosso contato diário, víamos um Massa um tanto perdido e na defensiva na hora de explicar a falta de resultados. Sua confiança aumentou um pouco quando o F2012 melhorou de performance a partir de Mônaco. Mas foi só depois da pausa de verão que ele pareceu mesmo ter ligado a chavinha do “foda-se” e passado a pilotar com desprendimento. Parece que era justamente isso que estava faltando para vermos performances dignas de sua parte.
Que ele se divirta bastante no ano que vem!
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